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Foz do Iguaçu: COM HOSPITAL MUNICIPAL LOTADO, 14 MORTES POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS JÁ FORAM REGISTRADAS NO MUNICÍPIO

Os casos de doenças respiratórias têm aumentado bastante em Foz do Iguaçu. A cidade conta com mais de 650 atendimentos de pessoas que desenvolveram sintomas mais graves da gripe. Das 14 pessoas que morreram por conta dessas complicações, três eram crianças. HAMFI está com ocupação de mais de 120% da capacidade de leitos.

O Hospital Municipal Padre Germano Lauck, hospital municipal de Foz do Iguaçu, enfrenta um cenário de colapso após atingir cerca de 127% de ocupação no último fim de semana. A direção da unidade suspendeu a admissão de novos pacientes, contabilizando 277 pessoas internadas para uma capacidade de apenas 218 leitos. Todos os espaços de emergência e UTI estão lotados, com pacientes sendo atendidos em áreas de circulação. Ainda não há previsão para o retorno ao funcionamento normal.

Das 14 mortes já registradas, apenas quatro pessoas estavam imunizadas. A vacina é uma das principais formas de prevenção das doenças e elas estão disponíveis em todas as unidades de saúde.

Essa situação também traz problemas nas UPAS e hospitais, que ficam superlotados. No Hospital Padre Germano Lauck, quando a ambulância chega, a certeza é de atendimento improvisado.

As situações de morte foram:

10 casos – Influenza A
3 casos (crianças) – Rinovírus e Vírus Sincicial Respiratório
1 caso – Covid-19

Além disso, Covid-19 também tem um outro caso em investigação.

Registros publicados nas redes sociais mostram pacientes sendo atendidos nos corredores do hospital. Em um comunicado oficial interno, a administração revelou a situação:

“O Pronto-Socorro encontra-se em lotação máxima, com todos os leitos de emergência ocupados e pacientes em áreas de circulação, o que compromete a qualidade e a segurança da assistência. No momento, não há possibilidade de leitos de UTI, com oito pacientes em espera, inseridos na central de regulação”.

O comunicado foi emitido durante o fim de semana. Agora, a semana começou e a preocupação continua, pois todos os 200 leitos seguem ocupados. Existem também, pelo menos, 20 pacientes que não fazem parte do atendimento emergencial do hospital e que precisam ser transferidos para outros locais da macrorregião de Foz do Iguaçu, com objetivo de desafogar o sistema.

O Hospital Municipal é referência em atendimentos de urgência e emergência na região, mas a situação é tão grave que uma reunião foi realizada ontem (02) com o Governo do Estado do Paraná para vibilizar mais leitos para o HMFI e, com isso, amenizar o grave problema.

(Com CATVE)

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